Andar de bicicleta pode interferir na sensibilidade da região genital feminina
Os ciclistas estão cansados de ouvir que pedalar em excesso pode causar impotência sexual. Agora, porém, especialistas começam a questionar se as mulheres também podem apresentar qualquer perda de sensibilidade sexual relacionada ao ciclismo.
Recente pesquisa elaborada por especialistas de Nova York e de Ohio, publicada no The Journal of Sexual Medicine, avaliou a sensibilidade da genitália de mulheres ciclistas com o uso de um equipamento exclusivo de vibração, além de verificar o grau de satisfação sexual destas por meio de questionários.
A pesquisa apontou que a posição das atletas no selim da bicicleta como o principal motivo das alterações nervosas na região genital das mulheres. Só que essa tese não é aceita pela maioria dos profissionais da área médica. O professor de ginecologia endócrina e climatério da Escola Paulista de Medicina, Mauro Abi Haidar, por exemplo, não concorda com os resultados da pesquisa norte-americana. Na realidade, a sensibilidade em cada parte da genitália varia muito entre as mulheres. Talvez, se a atleta sofresse alguma lesão em determinado local, poderia perder a sensibilidade , acredita Mauro.
A líder do ranking nacional de mountain bike, que treina todos os dias da semana por várias horas seguidas, assegurou que o ciclismo é um fator estimulante e não inibidor do sexo. Não atrapalha. O esporte faz com que a atleta libere endorfina no corpo, o que dá uma sensação de prazer. É um estimulante sexual , disse.
Prova disso é que nenhuma das ciclistas que respondeu o questionário da pesquisa do The Journal of Sexual Medicine reclamou de alguma disfunção ou alegou insatisfação sexual.
Ciclismo e impotência sexual
Em 1997, uma pesquisa realizada em um clube de ciclismo de Boston, nos Estados Unidos, demonstrou que 4% dos homens tinham impotência sexual por praticar ciclismo. A explicação desse problema seria a longa permanência no selim da bicicleta, o que causa forte pressão sobre o períneo região do corpo situada entre o ânus e o osso púbico e danifica permanentemente a circulação sanguínea no pênis.
Coordenador da pesquisa, o professor de urologia e de ginecologia na Escola de Medicina da Universidade de Boston, Irwin Goldstein, ressaltou, no entanto, que apesar dos potenciais riscos, o ciclismo oferece imensos benefícios à saúde. Aproximadamente 131 milhões de norte-americanos pedalam porque é um esporte acessível, simples de aprender e que pode ser praticado indoor ou outdoor. Exercícios físicos regulares desenvolvem a saúde cardiovascular do indivíduo e reduzem a pressão sanguínea , afirmou Irwin.
A maioria dos homens pode tirar proveito da pedalada moderada sem se preocupar com problemas de impotência. Mas, antes de começar a praticar ciclismo, é importante ter uma bicicleta apropriada e, sobretudo, um selim confortável , finalizou Goldstein.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
Refrigerantes cola causam superdimensionamento muscular
Fonte: Diário da Saúde
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Problemas do consumo de refrigerantes
Médicos lançaram um novo alerta sobre o consumo excessivo de refrigerantes cola depois de detectarem um aumento no número de pacientes sofrendo de problemas musculares. A pesquisa será publicada no exemplar de Junho do International Journal of Clinical Practice.
"Nós estamos consumindo mais refrigerantes do que nunca e vários problemas de saúde relacionados a isso já foram identificados, incluindo problemas nos dentes, desmineralização dos ossos e desenvolvimento de síndromes metabólicas e diabetes," explica o Dr. Moses Elisaf, da universidade grega de Ioannina.
Hipocalemia
As evidências agora indicam que o consumo excessivo de refrigerantes do tipo cola leva à hipocalemia, uma condição na qual os níveis de potássio no sangue caem, causando efeitos adversos sobre funções musculares vitais.
A revisão de várias pesquisas feitas sobre o assunto mostrou que os sintomas podem variar de fraquezas leves até a paralisia profunda.
Felizmente, todos os pacientes estudados apresentaram uma recuperação total e rápida depois de pararem de tomar os refrigerantes cola e tomarem doses de potássio por via oral ou intravenosa.
Exageros nos refrigerantes
Os casos pesquisados incluíram pacientes que tomavam de dois até nove litros de refrigerantes cola por dia, incluindo duas mulheres grávidas, uma das quais chegou a consumir sete litros de cola por dia, durante mais de 10 meses.
Em 2007, o consumo de refrigerantes alcançou 552 bilhões de litros em todo o mundo, o equivalente a 83 litros por pessoa por ano. As estimativas apontam para um consumo de 95 litros por pessoa por ano em 2012. Nos Estados Unidos, contudo, esse consumo atinge 212 litros por pessoa por ano.
Intoxicação com cafeína
Segundo os pesquisadores, a hipocalemia parece ser causada pela ingestão excessiva de três dos ingredientes básicos dos refrigerantes cola: a glucose, a frutose e a cafeína.
"O papel individual de cada um desses ingredientes na fisiopatologia da hipocalemia induzida pelos refrigerantes cola não foi determinado e pode variar em diferentes pacientes," afirmam os pesquisadores.
"Entretanto, na maioria dos casos que analisamos em nossa revisão, a intoxicação por cafeína parece desempenhar o papel mais importante," dizem eles. Contudo, a hipocalemia também pode ser causada pela frutose contida nos refrigerantes, que pode causar diarréia.
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Problemas do consumo de refrigerantes
Médicos lançaram um novo alerta sobre o consumo excessivo de refrigerantes cola depois de detectarem um aumento no número de pacientes sofrendo de problemas musculares. A pesquisa será publicada no exemplar de Junho do International Journal of Clinical Practice.
"Nós estamos consumindo mais refrigerantes do que nunca e vários problemas de saúde relacionados a isso já foram identificados, incluindo problemas nos dentes, desmineralização dos ossos e desenvolvimento de síndromes metabólicas e diabetes," explica o Dr. Moses Elisaf, da universidade grega de Ioannina.
Hipocalemia
As evidências agora indicam que o consumo excessivo de refrigerantes do tipo cola leva à hipocalemia, uma condição na qual os níveis de potássio no sangue caem, causando efeitos adversos sobre funções musculares vitais.
A revisão de várias pesquisas feitas sobre o assunto mostrou que os sintomas podem variar de fraquezas leves até a paralisia profunda.
Felizmente, todos os pacientes estudados apresentaram uma recuperação total e rápida depois de pararem de tomar os refrigerantes cola e tomarem doses de potássio por via oral ou intravenosa.
Exageros nos refrigerantes
Os casos pesquisados incluíram pacientes que tomavam de dois até nove litros de refrigerantes cola por dia, incluindo duas mulheres grávidas, uma das quais chegou a consumir sete litros de cola por dia, durante mais de 10 meses.
Em 2007, o consumo de refrigerantes alcançou 552 bilhões de litros em todo o mundo, o equivalente a 83 litros por pessoa por ano. As estimativas apontam para um consumo de 95 litros por pessoa por ano em 2012. Nos Estados Unidos, contudo, esse consumo atinge 212 litros por pessoa por ano.
Intoxicação com cafeína
Segundo os pesquisadores, a hipocalemia parece ser causada pela ingestão excessiva de três dos ingredientes básicos dos refrigerantes cola: a glucose, a frutose e a cafeína.
"O papel individual de cada um desses ingredientes na fisiopatologia da hipocalemia induzida pelos refrigerantes cola não foi determinado e pode variar em diferentes pacientes," afirmam os pesquisadores.
"Entretanto, na maioria dos casos que analisamos em nossa revisão, a intoxicação por cafeína parece desempenhar o papel mais importante," dizem eles. Contudo, a hipocalemia também pode ser causada pela frutose contida nos refrigerantes, que pode causar diarréia.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Mitos mais frequentes sobre nutrição e dieta
Informar-se sobre as bases da alimentação saudável é quase uma obrigação para quem quer cuidar bem de si e da família, mas as boas intenções às vezes abrem espaço a ideias distorcidas ou simplesmente erradas. Alguns dos mitos mais frequentes sobre nutrição e dieta são analisados aqui por especialistas
Beber muita água afina o corpo
Apesar das qualidades propaladas por modelos e atrizes, água não tem efeito algum. Primeiro, não queima caloria. "Não há comprovação científica de que ingeri-la em grandes quantidades ajuda a aumentar o metabolismo", diz Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo. Segundo, não desincha. "O inchaço, principalmente aquele que acontece na fase pré-menstrual, se dá devido a um processo hormonal que termina por reter água nos espaços existentes entre as células. A água que bebemos não vai parar nesses espaços. Ela toma um caminho diferente; parte é eliminada, parte cai na corrente sanguínea. São dois metabolismos diferentes", explica Dan Linetzky, professor de gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo. Terceiro, não acelera a eliminação de toxinas. "Os rins, por meio da urina, de fato eliminam subprodutos dos alimentos, como gorduras e radicais livres. Mas essa eliminação já acontece normalmente, com a ingestão de uma quantidade adequada de água", informa Magnoni. Por quantidade adequada entenda-se 30 mililitros de água para cada quilo do corpo, ou seja, uma pessoa de 70 quilos deve tomar cerca de 2 litros de água por dia. Por fim, a única verdade sobre a questão: beber água atenua muito levemente a fome. "O estômago cheio de água dá certa sensação de saciedade", diz Magnoni.
Adoçante dá câncer
Há basicamente cinco tipos de adoçante: aspartame, ciclamato, estévia, sacarina e sucralose. Existem estudos que relacionam câncer na bexiga à sacarina e ao ciclamato, duas substâncias químicas – estévia é uma planta, aspartame é uma combinação de aminoácidos e sucralose, um derivado do açúcar. "Mesmo esses estudos, porém, mostram que a relação só existe quando há altíssimo consumo dessas substâncias, algo como um frasco de adoçante por dia", informa Celso Cukier, cardiologista e nutrólogo do hospital São Luiz, de São Paulo.
A dieta do abacaxi funciona
Em meados dos anos 80, a americana Judy Mazel criou a Dieta de Beverly Hills, regime para emagrecer feito com frutas, sobretudo abacaxi. O consumo de leite e derivados era proibido e o de proteínas, muito limitado. Ou seja, uma loucura que volta e meia ressurge. "É claro que um regime em que se come apenas um tipo de alimento faz emagrecer. Mas é claro também que, ao voltar à dieta normal, os quilos voltam junto", diz Magnoni. "Além disso, deixar de comer carne causa deficiência de ferro e zinco, o que pode levar à anemia e até a problemas cardíacos", esclarece Cukier.
Desintoxicação limpa por dentro
Clínicas de desintoxicação oferecem programas especiais para "limpar o organismo", com duração mínima de uma semana. A alimentação é primordialmente líquida – sucos, chás e sopas –, acompanhada de lavagens intestinais diárias (batizadas de "hidroterapia do cólon") e laxantes. Conforme a propaganda, a pessoa sai de lá com o corpo livre de corantes, conservantes, pesticidas e resíduos de carne vermelha, açúcar, farinhas brancas, derivados do leite e cafeína e outros venenos. Até pedras na vesícula são eliminadas, segundo a crença. "Para começar, a vesícula não se liga ao intestino. Dessa maneira, não há modo de, por meio de uma lavagem intestinal, pedras da vesícula serem eliminadas", diz o gastroenterologista Linetzky. "Aliás, as pedras formadas na vesícula não têm nenhuma relação com a alimentação. Elas se formam devido a alterações inflamatórias da mucosa do órgão." Lavagens constantes podem modificar a flora intestinal. "O fígado e os rins já são excelentes máquinas de eliminação de escórias alimentares. O fígado separa o que é alimento bom de restos, como colesterol e radicais livres, e os rins os expelem. Essas desintoxicações, além de perigosas, são inúteis", alerta Magnoni.
Carne apodrece no sistema digestivo
A carne em ambiente natural se decompõe devido à ação de bactérias presentes no ar, responsáveis pelas secreções que quebram as fibras musculares. Essa quebra desencadeia reações químicas que liberam as proteínas, as gorduras e os açúcares presentes na composição da carne. As três substâncias viram comida para as bactérias e combustível de um processo reprodutivo espetacularmente rápido. Em cerca de dez horas, se estiver crua, e o dobro disso, se for cozida, a carne está estragada. Na carne ingerida, a quebra das fibras musculares é feita pelo suco gástrico, no estômago, e pelo suco pancreático mais bile, no intestino; o processo todo leva, no máximo, três horas. Proteínas, açúcares e gorduras liberados são em parte absorvidos pelo corpo e em parte expelidos. "Até existem bactérias no intestino, mas elas não participam da quebra das fibras. Ao contrário, ajudam na regeneração das células intestinais", explica o nutrólogo Magnoni.
Chá verde emagrece
O chá verde contém substâncias que aceleram o metabolismo ao elevar os batimentos cardíacos, sendo a mais conhecida a cafeína. Mas esse aumento é ínfimo. Uma pessoa que consumir 1 500 calorias e tomar quatro xícaras de chá verde por dia vai perder, em um ano, no máximo 2 ou 3 quilos. O chá verde é, de fato, uma interessante fonte de antioxidantes, moléculas que teoricamente retardam o envelhecimento, embora o processo seja de extrema complexidade. "Uma xícara por dia é o suficiente para turbinar a capacidade antioxidante do organismo", diz Magnoni. "O chá verde também aumenta a elasticidade arterial, o que ajuda a controlar a arteriosclerose, e atua na diminuição do LDL, o mau colesterol."
Fonte: Revista Veja
Beber muita água afina o corpo
Apesar das qualidades propaladas por modelos e atrizes, água não tem efeito algum. Primeiro, não queima caloria. "Não há comprovação científica de que ingeri-la em grandes quantidades ajuda a aumentar o metabolismo", diz Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo. Segundo, não desincha. "O inchaço, principalmente aquele que acontece na fase pré-menstrual, se dá devido a um processo hormonal que termina por reter água nos espaços existentes entre as células. A água que bebemos não vai parar nesses espaços. Ela toma um caminho diferente; parte é eliminada, parte cai na corrente sanguínea. São dois metabolismos diferentes", explica Dan Linetzky, professor de gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo. Terceiro, não acelera a eliminação de toxinas. "Os rins, por meio da urina, de fato eliminam subprodutos dos alimentos, como gorduras e radicais livres. Mas essa eliminação já acontece normalmente, com a ingestão de uma quantidade adequada de água", informa Magnoni. Por quantidade adequada entenda-se 30 mililitros de água para cada quilo do corpo, ou seja, uma pessoa de 70 quilos deve tomar cerca de 2 litros de água por dia. Por fim, a única verdade sobre a questão: beber água atenua muito levemente a fome. "O estômago cheio de água dá certa sensação de saciedade", diz Magnoni.
Adoçante dá câncer
Há basicamente cinco tipos de adoçante: aspartame, ciclamato, estévia, sacarina e sucralose. Existem estudos que relacionam câncer na bexiga à sacarina e ao ciclamato, duas substâncias químicas – estévia é uma planta, aspartame é uma combinação de aminoácidos e sucralose, um derivado do açúcar. "Mesmo esses estudos, porém, mostram que a relação só existe quando há altíssimo consumo dessas substâncias, algo como um frasco de adoçante por dia", informa Celso Cukier, cardiologista e nutrólogo do hospital São Luiz, de São Paulo.
A dieta do abacaxi funciona
Em meados dos anos 80, a americana Judy Mazel criou a Dieta de Beverly Hills, regime para emagrecer feito com frutas, sobretudo abacaxi. O consumo de leite e derivados era proibido e o de proteínas, muito limitado. Ou seja, uma loucura que volta e meia ressurge. "É claro que um regime em que se come apenas um tipo de alimento faz emagrecer. Mas é claro também que, ao voltar à dieta normal, os quilos voltam junto", diz Magnoni. "Além disso, deixar de comer carne causa deficiência de ferro e zinco, o que pode levar à anemia e até a problemas cardíacos", esclarece Cukier.
Desintoxicação limpa por dentro
Clínicas de desintoxicação oferecem programas especiais para "limpar o organismo", com duração mínima de uma semana. A alimentação é primordialmente líquida – sucos, chás e sopas –, acompanhada de lavagens intestinais diárias (batizadas de "hidroterapia do cólon") e laxantes. Conforme a propaganda, a pessoa sai de lá com o corpo livre de corantes, conservantes, pesticidas e resíduos de carne vermelha, açúcar, farinhas brancas, derivados do leite e cafeína e outros venenos. Até pedras na vesícula são eliminadas, segundo a crença. "Para começar, a vesícula não se liga ao intestino. Dessa maneira, não há modo de, por meio de uma lavagem intestinal, pedras da vesícula serem eliminadas", diz o gastroenterologista Linetzky. "Aliás, as pedras formadas na vesícula não têm nenhuma relação com a alimentação. Elas se formam devido a alterações inflamatórias da mucosa do órgão." Lavagens constantes podem modificar a flora intestinal. "O fígado e os rins já são excelentes máquinas de eliminação de escórias alimentares. O fígado separa o que é alimento bom de restos, como colesterol e radicais livres, e os rins os expelem. Essas desintoxicações, além de perigosas, são inúteis", alerta Magnoni.
Carne apodrece no sistema digestivo
A carne em ambiente natural se decompõe devido à ação de bactérias presentes no ar, responsáveis pelas secreções que quebram as fibras musculares. Essa quebra desencadeia reações químicas que liberam as proteínas, as gorduras e os açúcares presentes na composição da carne. As três substâncias viram comida para as bactérias e combustível de um processo reprodutivo espetacularmente rápido. Em cerca de dez horas, se estiver crua, e o dobro disso, se for cozida, a carne está estragada. Na carne ingerida, a quebra das fibras musculares é feita pelo suco gástrico, no estômago, e pelo suco pancreático mais bile, no intestino; o processo todo leva, no máximo, três horas. Proteínas, açúcares e gorduras liberados são em parte absorvidos pelo corpo e em parte expelidos. "Até existem bactérias no intestino, mas elas não participam da quebra das fibras. Ao contrário, ajudam na regeneração das células intestinais", explica o nutrólogo Magnoni.
Chá verde emagrece
O chá verde contém substâncias que aceleram o metabolismo ao elevar os batimentos cardíacos, sendo a mais conhecida a cafeína. Mas esse aumento é ínfimo. Uma pessoa que consumir 1 500 calorias e tomar quatro xícaras de chá verde por dia vai perder, em um ano, no máximo 2 ou 3 quilos. O chá verde é, de fato, uma interessante fonte de antioxidantes, moléculas que teoricamente retardam o envelhecimento, embora o processo seja de extrema complexidade. "Uma xícara por dia é o suficiente para turbinar a capacidade antioxidante do organismo", diz Magnoni. "O chá verde também aumenta a elasticidade arterial, o que ajuda a controlar a arteriosclerose, e atua na diminuição do LDL, o mau colesterol."
Fonte: Revista Veja
terça-feira, 19 de maio de 2009
Para quem não tem tempo, musculação em forma de circuito dá resultado
Uma das reclamações que muita gente faz em academia é que não consegue desenvolver massa magra. É sempre a mesma história. Diz que está treinando certinho, que não falta e mesmo assim não tem resultado. É mais ou menos como acontece com quem não consegue emagrecer e sempre diz que não come nada. Bom, em primeiro lugar quem não come nada acaba é morrendo. Até quem faz greve de fome para aparecer emagrece à beça, mas quando a saúde entra numa fase crítica o protesto acaba rapidinho.
A gente sabe que algumas pessoas têm mais aptidão para praticar qualquer modalidade esportiva do que outras e com a musculação ocorre o mesmo quanto ao desenvolvimento da massa magra. Alguns indivíduos hipertrofiam e/ou criam mais resistência mais rápido do que outros e por isso a musculação tem infinitas formas de se fazer para dar certo e atingir determinado objetivo. Isso tem a ver com o tipo físico estudado por William Sheldon (1898-1977) e essa questão do biótipo x desenvolvimento de massa muscular “dá pano pra manga” porque tem a ver com raça, personalidade, passado esportivo e tipo de vida na infância.
Exatamente por isso é que algumas pessoas têm mais facilidade de praticar modalidades esportivas diferentes. Um ectomorfo, característica dos corredores fundistas, dificilmente será um campeão de fisiculturismo enquanto um mesomorfo terá mais chance. Claro, existe ainda uma infinidade de fatores que começa pela avaliação funcional, avaliação nutricional, periodização e muito mais.
A musculação é um mundo ilimitado de métodos e formas de treinamento. Quando não dá certo de um jeito tenta-se de outro. Mesmo assim algumas pessoas, para não dizer, nunca, dificilmente conseguirão chegar aos seus objetivos. O mesmo acontece com quem deseja emagrecer. Algumas pessoas têm muita dificuldade enquanto outras, mesmo que queiram não conseguem engordar.
Pois bem, uma das formas que vem dando bons resultados tanto para quem deseja emagrecer como ganhar massa muscular é conjugar o treinamento de musculação com o aeróbio. Conforme o objetivo aumenta-se ou diminui-se a intensidade e duração de cada parte do treinamento.
De uma forma geral ficou enraizado do mundo fitness que musculação é só para quem desejar ficar forte e exercício aeróbio é para emagrecer. Além disso, na própria musculação sobrevivem alguns mitos com relação a séries e repetições. Tem que ser três séries de 10, 12, 15 e etc. como se duas não resolvessem nada. Ledo engano! Duas séries e até mesmo uma dependendo do objetivo podem resolver e nessa área a gente não pode afirmar nada.
Estudos bem conduzidos dão conta que um circuito de musculação pode trazer muitos dos benefícios tradicionalmente atribuídos aos exercícios aeróbios tais como a melhora no perfil lipídico. Tanto o colesterol total diminui como a relação HDL (bom) e LDL (ruim) também fica favorecida com o aumento da quantidade do HDL.
Além disso, a massa muscular isenta de gordura aumenta e o percentual de gordura diminui. Significa dizer que a musculação também emagrece até porque quem tem mais massa muscular precisa gerar mais energia gastando mais calorias enquanto estiver em repouso ou dormindo (metabolismo basal). Durante a execução das séries o corpo não gasta gorduras, mas o fazem entre os intervalos e depois de terminado o exercício. É muito simples. O corpo aumenta a atividade aeróbia na intenção de recuperar os sistemas anaeróbios esgotados.
Já é igualmente bem estabelecido que o exercício aeróbio leve ou moderado de média a longa duração é uma das mais concorridas formas de promover o emagrecimento e disso, felizmente pouca gente tem dúvidas. O fato é que, de um lado ficam os defensores da musculação tradicional e do outro o dos exercícios aeróbios. A união dos dois é uma das formas inteligentes de promover tanto o aumento da massa muscular como o emagrecimento.
Daí surgiu os diversos modelos de circuitos conjugando exercícios de musculação com aeróbios e/ou simplesmente os de musculação com menor intensidade, mas sem intervalos. A vantagem disso é que além das citadas poupa-se tempo. Muita gente não pode ou não tem mais paciência de ficar mais de uma hora na academia e para atender esse público algumas academias têm boas propostas que dão os resultados esperados. Pense nisso e procure a mais adequada ao seu perfil.
Para Refletir: O Educador Físico deve antes de tudo ministrar suas aulas, não porque valha à pena, mas porque faça bem para o seu próprio ego. Trabalhando de má vontade já tem muita gente. Moraes 2009.
Sobre a Ética: Sem audácia e ousadia ninguém chega a lugar nenhum, mas é preciso ser pelo menos um pouco inteligente para não confundir com burrice. O risco deve ser calculado. Moraes 2009.
A gente sabe que algumas pessoas têm mais aptidão para praticar qualquer modalidade esportiva do que outras e com a musculação ocorre o mesmo quanto ao desenvolvimento da massa magra. Alguns indivíduos hipertrofiam e/ou criam mais resistência mais rápido do que outros e por isso a musculação tem infinitas formas de se fazer para dar certo e atingir determinado objetivo. Isso tem a ver com o tipo físico estudado por William Sheldon (1898-1977) e essa questão do biótipo x desenvolvimento de massa muscular “dá pano pra manga” porque tem a ver com raça, personalidade, passado esportivo e tipo de vida na infância.
Exatamente por isso é que algumas pessoas têm mais facilidade de praticar modalidades esportivas diferentes. Um ectomorfo, característica dos corredores fundistas, dificilmente será um campeão de fisiculturismo enquanto um mesomorfo terá mais chance. Claro, existe ainda uma infinidade de fatores que começa pela avaliação funcional, avaliação nutricional, periodização e muito mais.
A musculação é um mundo ilimitado de métodos e formas de treinamento. Quando não dá certo de um jeito tenta-se de outro. Mesmo assim algumas pessoas, para não dizer, nunca, dificilmente conseguirão chegar aos seus objetivos. O mesmo acontece com quem deseja emagrecer. Algumas pessoas têm muita dificuldade enquanto outras, mesmo que queiram não conseguem engordar.
Pois bem, uma das formas que vem dando bons resultados tanto para quem deseja emagrecer como ganhar massa muscular é conjugar o treinamento de musculação com o aeróbio. Conforme o objetivo aumenta-se ou diminui-se a intensidade e duração de cada parte do treinamento.
De uma forma geral ficou enraizado do mundo fitness que musculação é só para quem desejar ficar forte e exercício aeróbio é para emagrecer. Além disso, na própria musculação sobrevivem alguns mitos com relação a séries e repetições. Tem que ser três séries de 10, 12, 15 e etc. como se duas não resolvessem nada. Ledo engano! Duas séries e até mesmo uma dependendo do objetivo podem resolver e nessa área a gente não pode afirmar nada.
Estudos bem conduzidos dão conta que um circuito de musculação pode trazer muitos dos benefícios tradicionalmente atribuídos aos exercícios aeróbios tais como a melhora no perfil lipídico. Tanto o colesterol total diminui como a relação HDL (bom) e LDL (ruim) também fica favorecida com o aumento da quantidade do HDL.
Além disso, a massa muscular isenta de gordura aumenta e o percentual de gordura diminui. Significa dizer que a musculação também emagrece até porque quem tem mais massa muscular precisa gerar mais energia gastando mais calorias enquanto estiver em repouso ou dormindo (metabolismo basal). Durante a execução das séries o corpo não gasta gorduras, mas o fazem entre os intervalos e depois de terminado o exercício. É muito simples. O corpo aumenta a atividade aeróbia na intenção de recuperar os sistemas anaeróbios esgotados.
Já é igualmente bem estabelecido que o exercício aeróbio leve ou moderado de média a longa duração é uma das mais concorridas formas de promover o emagrecimento e disso, felizmente pouca gente tem dúvidas. O fato é que, de um lado ficam os defensores da musculação tradicional e do outro o dos exercícios aeróbios. A união dos dois é uma das formas inteligentes de promover tanto o aumento da massa muscular como o emagrecimento.
Daí surgiu os diversos modelos de circuitos conjugando exercícios de musculação com aeróbios e/ou simplesmente os de musculação com menor intensidade, mas sem intervalos. A vantagem disso é que além das citadas poupa-se tempo. Muita gente não pode ou não tem mais paciência de ficar mais de uma hora na academia e para atender esse público algumas academias têm boas propostas que dão os resultados esperados. Pense nisso e procure a mais adequada ao seu perfil.
Para Refletir: O Educador Físico deve antes de tudo ministrar suas aulas, não porque valha à pena, mas porque faça bem para o seu próprio ego. Trabalhando de má vontade já tem muita gente. Moraes 2009.
Sobre a Ética: Sem audácia e ousadia ninguém chega a lugar nenhum, mas é preciso ser pelo menos um pouco inteligente para não confundir com burrice. O risco deve ser calculado. Moraes 2009.
Esteira ou bicicleta: tanto faz.
“Professor, o que eu faço na bicicleta hoje? Tanto faz, qualquer coisa serve.”
Se esse comportamento faz parte de suas atitudes quanto ao treino, este texto é para você, e até o final tentarei convencê-lo a não se comportar mais dessa forma. Já se você discorda dessa atitude, parabéns! Isso provavelmente significa que você sabe que todo o tempo investido no treino é importante e tem um objetivo a cumprir, nenhum componente é indicado por acaso ou para “encher” essa “uma hora de treino”.
Parte obrigatória: aquecimento.
Sim, esse componente é importante, mas não da forma como normalmente é apresentado nos treinos. É de suma importância entender que o aquecimento “não faz parte” do seu treino. Ele é um dos componentes que compõem as partes do todo, o que resulta no objetivo principal deste treino em questão, é uma atividade preparatória para as ações que serão desenvolvidas nesta sessão de treino.
Um exemplo é seu ciclista que hoje irá pedalar por 30 minutos em determinada intensidade com carga constante em pista plana ou bicicleta estacionária. Para realizar a atividade principal, ele se prepara com um aquecimento já sobre a bicicleta, pedalando em uma intensidade mais baixa por 5 a 10 minutos. Nesse momento o tempo já está “aberto”, e quando cumpre seus 10 minutos de aquecimento, atinge a carga de treino e a mantém até os 30 minutos. Isso é errado!
No total serão apenas 20 minutos na intensidade prescrita. Um comportamento correto seria realizar o aquecimento e então atingir a carga de treino e mantê-la pelos 30 minutos para cumprir a atividade do dia e somar adaptações ao ciclo de treino. Em resumo, o tempo de aquecimento é um e o tempo de atividade principal é outro, eles não se somam para gerar ganhos, mas se completam ao permitir que o treino seja realizado a contento.
Outra questão é: usar a bicicleta ou a esteira para o aquecimento? A resposta depende da intenção. Se hoje for dia de musculação, nenhuma das atividades deve ser realizada. Os exercícios localizados devem ter aquecimento nos próprios exercícios. Aplica-se uma ou duas séries com carga muito leve que devem ser realizadas em total amplitude de movimento visando preparação articular ao exercício e a quebra da tensão elástica de músculos e ligamentos.
Se a atividade for cardiorrespiratória escolha o aquecimento que mais se aproxime da atividade principal: se for corrida, faça uma caminhada; se for ciclismo, use a bicicleta.
A regra de ouro é: não faça o aquecimento por fazer. Ele tem um objetivo que deve ser alcançado e não apenas usado para cumprir o tempo.
Esteira ou bicicleta: qualquer coisa serve.
Nesse caso a única resposta é não, essa atitude não é válida, seja a situação que for.
Apesar de serem duas atividades cardiorrespiratórias, que geram adaptação central através de melhora do VO2 máximo ou do limiar anaeróbio, elas têm diferentes padrões de movimentos. Um ciclista não se beneficiará de atividades em esteira durante a temporada de competições, enquanto um corredor não terá adaptações interessantes à sua modalidade usando a bicicleta. Essa é a primeira decisão a tomar: qual atividade prescrever?
Outras informações, além da modalidade principal, que podem ajudar na decisão são a presença de lesão importante nos membros inferiores, preferência do praticante por alguma das atividades ou intenção de usar os sprints como trabalho de força de membros inferiores.
Além da escolha da atividade é importante saber qual a intensidade e a forma de aplicação, além do tempo total e das séries que serão utilizadas. Correr por 20 minutos da esteira não é o mesmo que realizar 2 séries de 5 minutos a 65% do VO2 máximo, seguidos de 3 minutos à 85% com recuperação de 2 minutos à 40% do VO2 máximo. Apesar de o tempo total ser o mesmo, 20 minutos, as adaptações serão diferentes, e as ações contemplam objetivos distintos.
Além de indicar ao praticante qual será a atividade adotada, é preciso explicar qual é a intensidade e como serão aplicadas no decorrer desse tempo total investido na atividade cardiorrespiratória. Nada contra 30 minutos ininterruptos na esteira, desde que sejam prescritos com algum objetivo e não usados para passar o tempo.
Existem diferentes métodos de controle das intensidades, como monitores cardíacos, velocidades e percepção subjetiva de esforço. Use o mais adequado a situação, mas ao menos tente controlar as variáveis do treinamento para que os objetivos sejam alcançáveis e o praticante não perca tempo com a atividade.
Esteira ou bicicleta: decisão tomada.
Quando organizar suas atividades de treino, partindo do aquecimento até a atividade principal, tenho em mente que são métodos para se alcançar os objetivos. É importante minimizar a chance de erro com decisões corretas e que não façam o praticante perder tempo e se desestimular com a prática de exercício físico. É imprescindível ser responsável no momento da prescrição.
Sucesso na escolha da esteira ou bicicleta!
Se esse comportamento faz parte de suas atitudes quanto ao treino, este texto é para você, e até o final tentarei convencê-lo a não se comportar mais dessa forma. Já se você discorda dessa atitude, parabéns! Isso provavelmente significa que você sabe que todo o tempo investido no treino é importante e tem um objetivo a cumprir, nenhum componente é indicado por acaso ou para “encher” essa “uma hora de treino”.
Parte obrigatória: aquecimento.
Sim, esse componente é importante, mas não da forma como normalmente é apresentado nos treinos. É de suma importância entender que o aquecimento “não faz parte” do seu treino. Ele é um dos componentes que compõem as partes do todo, o que resulta no objetivo principal deste treino em questão, é uma atividade preparatória para as ações que serão desenvolvidas nesta sessão de treino.
Um exemplo é seu ciclista que hoje irá pedalar por 30 minutos em determinada intensidade com carga constante em pista plana ou bicicleta estacionária. Para realizar a atividade principal, ele se prepara com um aquecimento já sobre a bicicleta, pedalando em uma intensidade mais baixa por 5 a 10 minutos. Nesse momento o tempo já está “aberto”, e quando cumpre seus 10 minutos de aquecimento, atinge a carga de treino e a mantém até os 30 minutos. Isso é errado!
No total serão apenas 20 minutos na intensidade prescrita. Um comportamento correto seria realizar o aquecimento e então atingir a carga de treino e mantê-la pelos 30 minutos para cumprir a atividade do dia e somar adaptações ao ciclo de treino. Em resumo, o tempo de aquecimento é um e o tempo de atividade principal é outro, eles não se somam para gerar ganhos, mas se completam ao permitir que o treino seja realizado a contento.
Outra questão é: usar a bicicleta ou a esteira para o aquecimento? A resposta depende da intenção. Se hoje for dia de musculação, nenhuma das atividades deve ser realizada. Os exercícios localizados devem ter aquecimento nos próprios exercícios. Aplica-se uma ou duas séries com carga muito leve que devem ser realizadas em total amplitude de movimento visando preparação articular ao exercício e a quebra da tensão elástica de músculos e ligamentos.
Se a atividade for cardiorrespiratória escolha o aquecimento que mais se aproxime da atividade principal: se for corrida, faça uma caminhada; se for ciclismo, use a bicicleta.
A regra de ouro é: não faça o aquecimento por fazer. Ele tem um objetivo que deve ser alcançado e não apenas usado para cumprir o tempo.
Esteira ou bicicleta: qualquer coisa serve.
Nesse caso a única resposta é não, essa atitude não é válida, seja a situação que for.
Apesar de serem duas atividades cardiorrespiratórias, que geram adaptação central através de melhora do VO2 máximo ou do limiar anaeróbio, elas têm diferentes padrões de movimentos. Um ciclista não se beneficiará de atividades em esteira durante a temporada de competições, enquanto um corredor não terá adaptações interessantes à sua modalidade usando a bicicleta. Essa é a primeira decisão a tomar: qual atividade prescrever?
Outras informações, além da modalidade principal, que podem ajudar na decisão são a presença de lesão importante nos membros inferiores, preferência do praticante por alguma das atividades ou intenção de usar os sprints como trabalho de força de membros inferiores.
Além da escolha da atividade é importante saber qual a intensidade e a forma de aplicação, além do tempo total e das séries que serão utilizadas. Correr por 20 minutos da esteira não é o mesmo que realizar 2 séries de 5 minutos a 65% do VO2 máximo, seguidos de 3 minutos à 85% com recuperação de 2 minutos à 40% do VO2 máximo. Apesar de o tempo total ser o mesmo, 20 minutos, as adaptações serão diferentes, e as ações contemplam objetivos distintos.
Além de indicar ao praticante qual será a atividade adotada, é preciso explicar qual é a intensidade e como serão aplicadas no decorrer desse tempo total investido na atividade cardiorrespiratória. Nada contra 30 minutos ininterruptos na esteira, desde que sejam prescritos com algum objetivo e não usados para passar o tempo.
Existem diferentes métodos de controle das intensidades, como monitores cardíacos, velocidades e percepção subjetiva de esforço. Use o mais adequado a situação, mas ao menos tente controlar as variáveis do treinamento para que os objetivos sejam alcançáveis e o praticante não perca tempo com a atividade.
Esteira ou bicicleta: decisão tomada.
Quando organizar suas atividades de treino, partindo do aquecimento até a atividade principal, tenho em mente que são métodos para se alcançar os objetivos. É importante minimizar a chance de erro com decisões corretas e que não façam o praticante perder tempo e se desestimular com a prática de exercício físico. É imprescindível ser responsável no momento da prescrição.
Sucesso na escolha da esteira ou bicicleta!
terça-feira, 21 de abril de 2009
Crianças e adolescentes podem praticar musculação?
Na última década fomos capazes de perceber o aumento do número de crianças e adolescentes praticantes de musculação, e o motivo provável para essa situação talvez seja a conscientização dos pais, a busca pelo lazer e a influência estética que permeia a prática, pois nessa fase da vida os indivíduos sofrem grande influência da mídia e padrões sociais pré-estabelecidos, onde é preconizado o corpo forte ao invés do corpo saudável.
É comum ver adolescentes obcecados por corpos musculosos e bonitos, onde os mesmos não medem esforços e nem avaliam as conseqüências para alguns atos, como o uso de anabolizantes e suplementos alimentares não recomendados por médicos e nutricionistas e não regulamentados pela ANVISA.
Muitos dos benefícios do treinamento de força na fase infanto-juvenil ainda são desconhecidos pela população leiga (principalmente os pais), e muitos dogmas ainda são sustentados por profissionais desatualizados que afirmam que a musculação interrompe o crescimento, tem caráter lesivo, faz mal a saúde nessa faixa etária, entre outros.
Segundo o posicionamento da National Strength and Conditioning Association, da American Orthopedic Society for Sports Medicine, e da American Academy of Pediatrics, os principais benefícios do treinamento de força em pré-puberes e adolescentes são:
- Aumento da força muscular, potência e resistência muscular localizada (a capacidade de um músculo ou músculos de realizar múltiplas repetições contra uma dada resistência).
- Diminuição de lesões nos esportes e nas atividades recreativas.
- Melhora do desempenho nos esportes e nas atividades recreativas.
No entanto os benefícios não cessam por aí. Hoje sabemos que crianças e adolescentes que praticam exercícios têm uma chance significativamente maior de tornarem-se adultos também ativos. Além da melhora no desempenho e da diminuição de lesões em esportes coletivos, a musculação pode auxiliar o desenvolvimento ósseo saudável da criança, aumentar o gasto calórico diário, melhorar modestamente a capacidade cardiovascular, o desempenho nas atividades cognitivas e diminuir o risco de doenças.
Os ganhos com a prática da musculação são muitos, porém o treinamento de força não deve enfatizar o levantamento de cargas máximas e sim salientar a perfeita realização técnica do movimento e a progressão pedagógica específica. Portanto, essa população pode praticar musculação, mas sempre com orientação de um profissional habilitado para priorizar seus benefícios.
Referências
Fundamentos do treinamento de força muscular / Steven J. Fleck, William J. Kraemer; tradução Jerri Luiz Ribeiro. – 3. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bass, S.L. 2000. The prepubertal years a uniquely opportune stage of growth when the skeleton is most responsive to exercise? Sports Medicine 30: 73-70.
Ramsey, J.A., Blimkie, C.J.R, Smith, K., Garner, S., MacDougall, J.D., and Sale, D.G. 1990. Strength training effects in pubescent boys. Medicine and Science in Sports and Exercise 22: 605-614.
Kraemer, W.J., and Fleck, S.J. 1993. Strength training for young athletes. Champaign, IL: Human Kinetics.
É comum ver adolescentes obcecados por corpos musculosos e bonitos, onde os mesmos não medem esforços e nem avaliam as conseqüências para alguns atos, como o uso de anabolizantes e suplementos alimentares não recomendados por médicos e nutricionistas e não regulamentados pela ANVISA.
Muitos dos benefícios do treinamento de força na fase infanto-juvenil ainda são desconhecidos pela população leiga (principalmente os pais), e muitos dogmas ainda são sustentados por profissionais desatualizados que afirmam que a musculação interrompe o crescimento, tem caráter lesivo, faz mal a saúde nessa faixa etária, entre outros.
Segundo o posicionamento da National Strength and Conditioning Association, da American Orthopedic Society for Sports Medicine, e da American Academy of Pediatrics, os principais benefícios do treinamento de força em pré-puberes e adolescentes são:
- Aumento da força muscular, potência e resistência muscular localizada (a capacidade de um músculo ou músculos de realizar múltiplas repetições contra uma dada resistência).
- Diminuição de lesões nos esportes e nas atividades recreativas.
- Melhora do desempenho nos esportes e nas atividades recreativas.
No entanto os benefícios não cessam por aí. Hoje sabemos que crianças e adolescentes que praticam exercícios têm uma chance significativamente maior de tornarem-se adultos também ativos. Além da melhora no desempenho e da diminuição de lesões em esportes coletivos, a musculação pode auxiliar o desenvolvimento ósseo saudável da criança, aumentar o gasto calórico diário, melhorar modestamente a capacidade cardiovascular, o desempenho nas atividades cognitivas e diminuir o risco de doenças.
Os ganhos com a prática da musculação são muitos, porém o treinamento de força não deve enfatizar o levantamento de cargas máximas e sim salientar a perfeita realização técnica do movimento e a progressão pedagógica específica. Portanto, essa população pode praticar musculação, mas sempre com orientação de um profissional habilitado para priorizar seus benefícios.
Referências
Fundamentos do treinamento de força muscular / Steven J. Fleck, William J. Kraemer; tradução Jerri Luiz Ribeiro. – 3. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bass, S.L. 2000. The prepubertal years a uniquely opportune stage of growth when the skeleton is most responsive to exercise? Sports Medicine 30: 73-70.
Ramsey, J.A., Blimkie, C.J.R, Smith, K., Garner, S., MacDougall, J.D., and Sale, D.G. 1990. Strength training effects in pubescent boys. Medicine and Science in Sports and Exercise 22: 605-614.
Kraemer, W.J., and Fleck, S.J. 1993. Strength training for young athletes. Champaign, IL: Human Kinetics.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Entre bike ou esteira, escolha a que traz mais resultado
Depois de entrar na academia, a dúvida concentra-se na escolha entre tantas opções de exercícios. Nos dias em que não há tempo para as aulas e o jeito é suar nos aparelhos, a bike e a esteira surgem como as principais opções. Nas duas, você ganha condicionamento e perde as calorias que sobram. "Mas temos um trabalho mais focado na bicicleta, que exige bastante das pernas enquanto os braços permanecem em repouso", afirma o professor Ricardo Azuma, da academia Competition. As diferenças, no entanto, vão bem além disso e, para conhecê-las, acompanhe o raio-X que o professor da Competition faz dos aparelhos.
1. Intensidade do treino
Quem ganha: esteira
Na esteira, o trabalho é mais completo por usar braços e pernas nos movimentos. Mesmo que o ritmo de treino seja mais suave, a esteira sempre vai exigir mais dos alunos do que a bicicleta, que oferece mais estabilidade.
2. Queima de calorias
Quem ganha: empate
Tanto a esteira quanto a bicicleta desenvolvem todo o sistema cardiovascular, melhorando o condicionamento físico, ajudando a queima calórica, diminuindo o percentual de gordura e agilizando a perda de peso.
3. Impacto nas articulações
Quem ganha: bike
O joelho e o tornozelo sofrem menos com os impactos nos movimentos da bike. Na esteira, mesmo caminhando, você pode sentir dores e não agüentar um trino mais puxado. Quem está bastante acima do peso deve priorizar a bicicleta no início.
4. Facilidade
Quem ganha: esteira
A esteira substitui qualquer aula aeróbica, com a vantagem de ser uma atividade que não requer muita coordenação motora, já que o movimento exigido é comum ao dia-a-dia.
5. Dedicação
Quem ganha: empate
Para obter resultados, tanto na esteira quanto na bicicleta, o indicado é treinar três vezes por semana em dias alternados. Comece com programas de meia hora de duração, numa intensidade acima de 65% da sua freqüência cardíaca (para saber qual é a sua, faça a subtração: 220- sua idade (em anos).
6. Desafios
Quem ganha: esteira
A variedade da esteira é mais estimulante do que bicicleta. Você pode simular corridas e caminhadas, variando a velocidade e a inclinação do aparelho. As variações também podem ser feitas na bicicleta , mas, como a velocidade depende das suas pedaladas, o aumento de ritmo costuma ser mais eficiente com alunos de melhor preparo físico. "Eles aumentam a carga, tendo com meta percorrer a mesma quilometragem anterior no mesmo tempo", afirma o professor da Competition. "Mas é importante prestar atenção no seu corpo, sempre respeitando a percepção de esforço".
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